Ah, o Carnaval, época que ficamos felizes ao meio de pessoas urinando sem pudor pelas ruas, gente suada se esbarrando e um barulho de irritar até a mais paciente das pessoas, mas sim, nos esperamos pela data por todo o ano, montamos uma estrutura etílica e laços fraternais ficam, alguns até exageram, e os laços se vigam em filhos em uma atitude irresponsável. Há coisas que só fazemos nesses quatro dias, as pessoas se beijam ao monte sem se conhecer, as salivas se misturam com pessoas de vários credos, religiões, raças, classes sociais e higiene diferentes, maltratamos nosso organismo com escassas horas de sono, alimentação precária e muito, mas muita agressão de bebidas no qual nosso fígado pena para processar tudo isso, tentando ganhar tempo, ele nos coloca no famoso estado da RESSACA, para tentar nos prender em casa, mas pobre tentativa, lá está o bêbado morto de ressaca com mais um copo de cerveja na mão para rebater.
A originalidade da festa é um ponto complicado, os carnavais brasileiros seguiram modelo do Carnaval de Paris, mas o Trio Elétrico é invenção nossa, dos mestres Dodô e Osmar, mas voltando no tempo, as festas são parte de comemorações pagãs que os cristãos adaptaram e dizem que CARNAVAL é originária de uma palavra que significa ‘SEM CARNE’, ou seja, abster de carne, ínicio da quaresma para o mundo católico.
Lembrando que não sou moralista, é apenas um lado, uma visão sobre o Carnaval, pois eu também aproveitei a data, dentro dos meus limites (né Isabella ? haha)
