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quarta-feira, 27 de agosto de 2014

Debate, embate, empate? Band fazendo favor para a democracia.


Sete presidenciáveis ontem na Rede Band puderam apresentar-se para o eleitorado, demonstrar as propostas e os motivos pelo qual se apresentam como candidatos a Presidente da República. Tivemos propostas, mas o que o povo gosta dever mesmo, é o embate, apesar de não trazer propostas para melhorias, faz com que saibamos como os candidatos lidam com situações que normalmente não tratam em seus respectivos horários eleitorais.



Dilma Rousseff

Dilma como candidata-presidente, imaginou ser o alvo do debate, acontece, que os candidatos, acontece que a disputa não está mais polarizada, com isso, ninguém seria estrela do debate. Dilma continua com dificuldade de concluir frases longas, sem se perder da espinha dorsal do assunto. Costuma fugir de temas espinhosos, falando de programas que deram certo, como PROUNI e BOLSA FAMÍLIA,acontece que, a tentativa de se pregar na imagem de Lula e suas realizações, não está tendo mesmo efeito que em 2010. De fato, Dilma não consegue falar o que o governo dela entregará, a não ser o Mais Médicos, realização do governo dela. 


Aécio Neves

Respondeu o que lhe foi perguntado. Tem a melhor retórica, conhece do que fala, e soube responder bem aos ataques dos adversários. Ao meu ver, não devia ter entrado e posicionado em assuntos menores, mas soube discutir temas como inflação, desemprego, e acima de tudo, a tentativa falha da presidenta de ficar o tempo todo querendo colar FHC nele. Ao meu ver, foi um dos melhores no debate, apesar de parecer cansado pela agenda de campanha que tem cumprido diariamente.

Marina Silva

A morte de Eduardo Campos, trouxe a tona uma ameaça para Dilma, ameaça essa que já havia tido quase 20 milhões de votos na última eleição. Marina se comportou bem no debate, cobrou do governo realizações que de fato, só aparecem na propaganda do Governo Federal, e disse que Brasil está farto de polarização, que divide o povo, obviamente, defendendo ela ser a terceira via. Marina precisa apenas explicar temas e dúvidas que a população nutre em relação a ela, e a desconfiança do agronegócio. Mas se saiu bem no debate, apesar de ter filosofado demais, falou o que o povo queria ouvir, mas precisamos conhecer melhor a candidata.

Luciana Genro

Atacou o sistema de espaço que as candidaturas nanicas possuem, e começou bem saudando o Plínio Arruda, seu ex-correlegionário. Luciana é filha do Governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, que foi Ministro de Lula em três pastas diferentes. Luciana defende algumas reformas que o Brasil precisa, mas apesar de sua campanha não decolar, deu seu recado.

Pastor Everaldo

Acredito na laicidade do Estado, e a respeito, mas também respeito qualquer congregação religiosa, o que me deixa insatisfeito é quando a bancada evangélica, se une em prol ou contrário de alguma pauta, observando somente suas convicções religiosas. Temas como aborto, legalização da maconha, células tronco e outros, podem passar por despercebido ou serem atacados com preceitos puramente religiosos. Candidato não foi mal,apesar de se perder um pouco com a questão do tempo de fala.

Levy Fidelix

Mais um mineiro na disputa presidencial, Fidelix não é novato na disputa. Atacou o os juros e principalmente o pagamento deles. Apresentou dados de orçamento, mas possui retórica fraca. É mais famoso pela proposta do trem-bala que sempre menciona, do que por outros projetos de sua autoria.

Eduardo Jorge

Nascido na Bahia, o médico sanitarista se confundiu um pouco, sua experiência no legislativo,não o ajudou no debate. Queria discutir temas como legalização de drogas psicoativas e temas como aborto.






segunda-feira, 25 de agosto de 2014

A crueldade por trás dos pintinhos coloridos.


Alguns chamam de moda. Eu prefiro acreditar que continuamos subjugando outros seres, em nome de uma diversão, de um capital, de um propósito que atende somente a nossa ganância ou divertimento, por mais mórbida e cretina que seja o processo de obtenção.


Na indústria, normalmente, esses pintinhos são selecionados com critério de ser macho, e são tratados como objeto, sendo descartados. A tinta usada, tóxica, costuma cegá-los e causar a morte, devido obstrução das vias respiratória.

Eles ficam em exposição para venda, sem água, sem comida, em condições que podem matar cerca de 90% deles. Os que não são vendidos, retornam para caixas, sem nenhum cuidado, que chega a matar grande parte por conta do peso dos animais de cima.

Não cobro que as crianças entendam que para elas se divertirem dessa forma, os pintinhos precisam sofrer e morrer, mas muito me assusta, ver um pai, que devia ser responsável e como adulto, saber da crueldade, pelo menos devia buscar informações a respeito antes de presentear alguém com algo tão cruel.


Quando você ver algum comércio deste tipo, avise rapidamente a Polícia. O comércio é proibido e a prática é crime ambiental.




Crédito primeira foto: Lélio Costa e Silva
Crédito segunda foto: informeleste.com.br