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quarta-feira, 31 de julho de 2013

Vida noturna em Ipatinga?





Vida noturna em Ipatinga?


Sair em Ipatinga não é novidade pra ninguém, ainda me recordo do auge dos meus 15 para 16 anos, que uma volta no shopping era pouco, ia pra lá com dinheiro pra tomar uma casquinha de sorvete, jogar uma ficha de fliperama e voltar no último ônibus, aquilo era a balada da turma nessa faixa etária, que assim como eu, mantinha-se saudável. Você podia morar no Cariru, Iguaçu, Bom Retiro, Limoeiro, Vila Celeste, não importa, você sempre encontrava a turma toda lá batendo perna, aquilo era o que a gente programava a semana inteira. 

Quando vai se aproximando dos 18 anos, algumas coisas antes "proibidas" ou ignoradas começam despertar nossa atenção, e a bebida começa fazer parte e ter forte influência no modo como maioria dos jovens divertem, dessa idade em diante, seus 10 últimos melhores momentos passam a ter praticamente todos uma forte ligação com as bebidas, o porre, e a dor de cabeça no dia seguinte. 

No auge dos vinte e poucos anos, o Vale Folia que no passado era o seu "woodstock" passa a ter menos importância, ou você julga que não merece o seu rico dinheirinho suado aplicado nisso, agora que é trabalhador e provavelmente custeia o teu lazer também, ou não tem mais pique. Isso mesmo, no auge dos vinte e poucos anos sua cama parece muito mais atraente que o Vale Folia, que antes te fazia correr atrás do trio até ás 6 da manhã. Aí você começa dar prioridade para os barzinhos, começa ser frequentador carimbado de Sal e Brasa, Constante, Bom Re Mi Fá, entre outros e quando vai em outra balada que não seja barzinho, como Quintanejas, Open e afins, primeira coisa que você procura é uma cadeira para se sentar.

 Triste realidade, porque a noite não tem mais o mesmo encanto pra você e Ipatinga passa a ser tão chata, tão singular e tão fútil. Você começa ir para o Facebook criticar os jovens que estão fazendo exatamente o que você fez na idade deles, e começa a ficar ranzinza, e começa a ficar chato e pronto, você acorda, está chegando aos 30 anos. Agora vem o desespero, quando começa ver que alguns dos seus amigos de pré escolar na escolinha do bairro agora são mães e pais, que agora aquela princesa da oitava série não tem mais aquele corpinho e carrega consigo os quilinhos que sobraram da gravidez.

 Que você não virou astronauta e nem jogador de futebol e que esses 15 anos de sua vida passaram-se rápidos, rápidos demais. E você começa a se julgar, tenta imaginar quais escolhas te levaram ainda a ser o que é, e estar em Ipatinga, te levaram a acreditar que o tempo faria algo por você, mas só lhe deu cansaço e ainda espera que você mesmo faça algo por você. E você olha quantas namoradas teve, quantos amigos passaram e porque não, quantos apertos passou. 

Os trinta chegam para todos, e enquanto você olhar no espelho procurando o que não vai mais encontrar, não compreenderá que a magia da vida é viver o presente, o passado não muda, e quem muda o futuro é o presente.

Ps. Estou na crise dos vinte e poucos, por isso estou de mimimi aqui!




Por Léo Werneck

Facebook: facebook.com/leowerneckipatinga
E-mail: leonardoipatinga@gmail.com

terça-feira, 9 de julho de 2013

Porque nossa política é tão burra?


PORQUE NOSSA POLÍTICA É TÃO BURRA?


Navegando de forma curiosa na internet, dividindo meu tempo entre ler uma ou outra matéria que chamasse atenção na internet e de ouvidos atentos ao Jornal na televisão. Me chamou atenção o vídeo, que encontrei pela revista Superinteressante, que retrata uma visão sobre política, que é tema hoje para todos. Acho válido compartilhar com vocês, assistam o vídeo e comentem aqui.





quarta-feira, 3 de julho de 2013

O que querem com as manifestações?

Manifestantes se concentrando em frente a Prefeitura

Seja parando a BR-381, seja dando palavras de ordem para fechar as lojas do Centro, os manifestantes desde último dia 21, continuam indo para as ruas cobrar o direito de todos e melhorias no serviço público.


A primeira manifestação que aconteceu na cidade de Ipatinga, foi registrada no dia 21 do mês passado, reunindo entre crianças, jovens, adultos e idosos, mais de 10 mil pessoas que juntas, cobraram dentre muitas coisas, a queda da PEC-37 (já votada e derrotada) e também causas regionais como Duplicação da BR-381, que foi licitada e se a Presidente Dilma cumprir o compromisso, em agosto as máquinas estarão na pista, abertura do Restaurante Popular e redução imediata do valor da passagem no transporte público. Depois dessa manifestação, várias outras menores aconteceram, causando transtorno, paralisações e as pessoas começaram a perguntar o que querem os manifestantes.  OS MANIFESTANTES QUEREM SER OUVIDOS!



Segundo grupo de manifestantes, o contato com a Prefeitura foi solicitado por três vezes, mas sem  sucesso.

As manifestações ainda não cessaram, e alguns grupos que resistem continuam em menor número discutindo e organizando manifestações que buscam melhorias para toda cidade, sempre voltadas para moralização na política pública, fiscalização, transparência e melhorias na saúde e transporte público. Segundo o grupo, a intenção e continuar voltando para rua enquanto o diálogo com a Prefeitura Municipal não for aberto e as reivindicações atendidas.

Toda manifestação organizada não deve ser taxada de badernagem, o que tem acontecido são jornais com diversos interesses, que não o informativo, tem tentando mostrar para população um lado negativo, tentando diminuir o apoio que toda população tem dado, mesmo que não participe diretamente, em todas manifestações, como no Centro de Ipatinga, os lojistas apoiaram, os funcionários estavam na porta aplaudindo, mas a mídia tentava mostrar apenas os prejuízos causados pela paralização. 

Como cidadão espero que o objetivo das manifestações seja alcançado e o povo saia das ruas com as conquistas que desejam e merecem, e que possam avançar na questão do foco e do bom sendo na abertura do diálogo com o poder público e entidades que podem unir na luta de uma cidade, um Estado e um País melhor.