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quarta-feira, 3 de julho de 2013

O que querem com as manifestações?

Manifestantes se concentrando em frente a Prefeitura

Seja parando a BR-381, seja dando palavras de ordem para fechar as lojas do Centro, os manifestantes desde último dia 21, continuam indo para as ruas cobrar o direito de todos e melhorias no serviço público.


A primeira manifestação que aconteceu na cidade de Ipatinga, foi registrada no dia 21 do mês passado, reunindo entre crianças, jovens, adultos e idosos, mais de 10 mil pessoas que juntas, cobraram dentre muitas coisas, a queda da PEC-37 (já votada e derrotada) e também causas regionais como Duplicação da BR-381, que foi licitada e se a Presidente Dilma cumprir o compromisso, em agosto as máquinas estarão na pista, abertura do Restaurante Popular e redução imediata do valor da passagem no transporte público. Depois dessa manifestação, várias outras menores aconteceram, causando transtorno, paralisações e as pessoas começaram a perguntar o que querem os manifestantes.  OS MANIFESTANTES QUEREM SER OUVIDOS!



Segundo grupo de manifestantes, o contato com a Prefeitura foi solicitado por três vezes, mas sem  sucesso.

As manifestações ainda não cessaram, e alguns grupos que resistem continuam em menor número discutindo e organizando manifestações que buscam melhorias para toda cidade, sempre voltadas para moralização na política pública, fiscalização, transparência e melhorias na saúde e transporte público. Segundo o grupo, a intenção e continuar voltando para rua enquanto o diálogo com a Prefeitura Municipal não for aberto e as reivindicações atendidas.

Toda manifestação organizada não deve ser taxada de badernagem, o que tem acontecido são jornais com diversos interesses, que não o informativo, tem tentando mostrar para população um lado negativo, tentando diminuir o apoio que toda população tem dado, mesmo que não participe diretamente, em todas manifestações, como no Centro de Ipatinga, os lojistas apoiaram, os funcionários estavam na porta aplaudindo, mas a mídia tentava mostrar apenas os prejuízos causados pela paralização. 

Como cidadão espero que o objetivo das manifestações seja alcançado e o povo saia das ruas com as conquistas que desejam e merecem, e que possam avançar na questão do foco e do bom sendo na abertura do diálogo com o poder público e entidades que podem unir na luta de uma cidade, um Estado e um País melhor.



Um comentário:

  1. Admiro a internet como meio democrático de discussão e admiro pessoas que como você, expõem de forma pacífica e aberta a sua opinião, abrindo um espaço importante para reflexão, debate e mudanças. Como tudo na vida tem os dois lados, segue minha modesta análise enquanto cidadã: sou a favor dos manifestos na sua primeira forma de linguagem que veio como um impulso para vermos que temos que mudar. Ponto. Depois o ciclo deve andar. Deve ser sim realizado apenas pela minoria que se interessa, entende, estuda e tem a capacidade de representar a massa, assim como os próprios políticos têm. Ai confrontamos com mais um processo de escolha que passa a ser política novamente. E ai temos sim que escolher entre os manifestantes, as melhores ideias, os melhores lideres, as melhores bandeiras... e o que acontece? Caimos na eleição informal, na qual também começa a tradicional "venda de voto" que gera a "compra de voto" que gera a luta por interesses pessoas, que gera o esquecimento das necessidades do todo, que gera manifestações e por ai vamos nós. Mas numa visão otimista, agora é o momento de vocês que estão participando desse momento histórico e manifestando nas ruas, focarem de forma proativa em bandeiras consistentes, estuda-las, aprender sobre o processo e passar essa aprendizado da melhor forma possível para o maior número de pessoas... Ai sim, num processo lento e gradual, vamos melhorando o nosso país. É muito fácil apontar o dedo na cara dos políticos e nos livrar da responsabilidade individual de cada um no processo de mudança. O país tem que mudar: Sim! os políticos devem mudar: sim! nós precisamos mudar? sim sim e sim. Você tem o poder de começar por onde? Por nós mesmos né... Ops, nada fácil! Mas, mãos a obras!
    Pollyana Silveira

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