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terça-feira, 15 de abril de 2014

A Crimeia sempre foi e sempre será russa!

Para entender todo o processo, é necessário uma análise anterior ao referendo realizado na Crimeia. Primeiramente porque na distância e com uma "chuva" de informações nem sempre esclarecedoras e/ou imparciais, podem-nos induzir ao erro. Quero deixar claro, que minha opinião em favor da Rússia não tem nenhum combustível ideológico, e sim lógico da minha parte, com uma análise dos acontecimentos.


Nas aulas de história estudamos o conteúdo da revolução russa (1917), mas neste caso não compensa entrar nos detalhes dos bolcheviques, e sim na questão da queda da URSS e anteriormente, na transferência da região da Crimeia na década de 50, por parte do líder russo, em uma atitude no mínimo esdrúxula, porque quem condena hoje a anexação da região à Rússia mesmo com um referendo de mais de 96% de positivismo em relação a pertencer a Rússia, não questiona o inverso acontecido na década de 50, sem me preocupar com por exemplo, em analogias da mesma situação, pois se fizermos isso, veremos o quanto ainda mais é patética a postura americana, pois quando Kosovo decidiu separar-se da Sérvia, como era do interesse dos EUA, usaram o argumento que certamente, nos processos de independência, as leis locais podem ser contrariadas, e o processo não fere nenhuma lei internacional.


Porque agora condenam a anexação da Crimeia?


Acusaram os russos de invadirem com força militar a região, mas é uma falácia desmentida facilmente, porque como alguém poderia usar força militar para invadir uma região, se os soldados russos já se encontravam lá há muito tempo?

Por fim, o russo é o idioma mais falado, os russos são maioria, e querem pertencer novamente a pátria mãe deles, não há nada de ilegal no processo, o que há é um desinteresse dos EUA nas causas que não trazem benefícios a eles e uma atitude traiçoeira de tentar colocar a europa contra os russos, novamente tentando dualizar o planeta com suposto pretexto de lutar pela democracia. Democracia essa, que eles usaram como pretexto para invadir Iraque e Afeganistão mesmo contra resoluções contrárias da ONU.




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